Medicamento usado para tratamento da obesidade promoveu uma redução média de 17% do peso corporal.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso de mais um medicamento injetável de uso semanal para reduzir o sobrepeso e obesidade.
O princípio ativo da injeção é a semaglutida. Ela é uma substância semelhante ao hormônio GLP-1, que produzimos naturalmente no intestino e que indica para o sistema nervoso a sensação de saciedade.
O médico endocrinologista Pedro Leão conta que a substância gera uma série de efeitos que auxiliam no emagrecimento.
A injeção da semaglutida aprovada pela Anvisa para o tratamento da obesidade deve ser aplicada apenas uma vez na semana.
Pesquisa feita pelo laboratório que produz a medicação mostrou que o medicamento promoveu uma redução média de 17% do peso corporal.
Apesar dos benefícios, o endocrinologista Pedro Leão alerta que um profissional de confiança deve ser procurado para indicar ou não o tratamento.
Mesmo após a aprovação, ainda não há data definida para a comercialização do medicamento.
Tratamento da obesidade é feito com caneta de semaglutida
O medicamento aprovado pela Anvisa para o primeiro tratamento para sobrepeso e obesidade via injeção semanal é aplicado por uma caneta de semaglutida 2,4mg, também conhecida comercialmente como Wegovy.
Usada em países como os EUA e o Canadá, a chamada caneta de semaglutida deve ser usada apenas com supervisão médica.
Segundo a Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), o método pode fazer com que pacientes percam, em média, 15% do peso corporal em pouco mais de um ano.
Segundo veiculado no informativo da Abeso, a substância consiste em um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade.
O Wegovy já era aprovado no Brasil para o tratamento do diabetes tipo 2.
Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo são obesas – 650 milhões de adultos, 340 milhões de adolescentes e 39 milhões de crianças. Esse número continua aumentando. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2025, aproximadamente 167 milhões de pessoas – adultos e crianças – ficarão menos saudáveis por estarem acima do peso ou obesas.
*Com Agência Brasil