A reportagem do Acontece na Região recebeu algumas denúncias esta semana de que há focos de dengue no CART e em outros prédios e praça públicas e também sobre a situação das ruas e avenidas que estão com muito mato e acabam contribuindo para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, dentre outros problemas sanitários.

Na tarde de hoje, a reportagem esteve no CART “Dr. João Carlos Hueb” onde constatou a presença de muitas larvas do mosquito da dengue nas duas piscinas. Na piscina infantil, a situação está bem crítica com a incidência de larvas de outras espécies de moscas também. Folhas e lodo também foram avistados nas piscinas.

Neste ano, Macatuba registrou 30 casos de dengue e está com 7 casos suspeitos aguardando resultado de exames.

Os vereadores Cristiano Mendes e Paulos Neves estavam no CART e já tinham ligado para o secretário de Desenvolvimento Social e Promoção da Qualidade de Vida, Marcel Andrade, que é o responsável pelo Setor de Esporte.

Segundo Andrade, as piscinas estão com água há algumas semanas, mas não foi feito nenhum tipo de tratamento porque os produtos ainda não tinham sido entregues.

Em nota, a Prefeitura informou as piscinas estão cheias de água por conta da reforma realizada pela construtora responsável pela obra já que é preciso enchê-las com água para que o trabalho seja realizado (inclusive de filtragem).

 “A obra ainda não está finalizada e, por isso, ainda está sob responsabilidade da construtora. Tão logo soubemos do problema relacionado às larvas, já solicitamos a compra dos produtos para serem dispersados na piscina. Tais produtos chegaram ontem e já foram utilizados no local. Vale a pena ressaltar que, até o momento, não temos nenhum caso de dengue confirmado naquela região até o momento”, finaliza a nota.

A reforma e revitalização do parque aquático do CART foi iniciado na gestão passada e tinha previsão de ser concluída em janeiro deste ano. A reforma das duas piscinas, vestiários, banheiros e a construção de uma quadra de tênis custou quase R$ 300 mil.

LIMPEZA

Quanto a falta de limpeza e capinação da cidade, a Prefeitura informou, também por meio de nota, que durante a Fase Emergencial do Plano São Paulo foi reduzido o efetivo nos serviços classificados como não essenciais. Por isso, algumas praças e prédios públicos acabaram ficando sem a devida e merecida atenção.

Com o avanço para as fases Vermelha e de Transição do Plano São Paulo – nas quais os serviços classificados como não essenciais da Prefeitura podem retornar à normalidade – e também com o retorno dos servidores que estavam de quarentena, serviços como os de roçagem e limpeza estão retornando gradativamente.