Julho Amarelo fala da importância de se fazer os testes gratuitos nos postos de saúde, da importância da vacinação e tratamento das hepatites.

No Julho Amarelo, a médica infectologista da Unimed Lençóis Paulista, Dra. Giovana Momo, fala sobre a importância de conhecer e prevenir as hepatites virais.

“As hepatites virais são classificadas em diferentes tipos, principalmente A, B, C, D e E, cada uma causada por um vírus diferente e com modos de transmissão e manifestações variadas”, diz a médica.

A hepatite A é geralmente transmitida por água e alimentos contaminados, sendo mais comum na infância. “Os sintomas incluem icterícia, que deixa a pele e os olhos amarelados, e cansaço. Já as hepatites B e C são transmitidas principalmente por meio de agulhas contaminadas, sangue e contato sexual”, explicou Dra. Geovana Momo.

Neste mês de conscientização, diversas unidades de saúde em todo o Brasil estão oferecendo testes gratuitos para detectar as hepatites.

“Além dos testes, temos vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) para hepatite A e B. A grande novidade é que agora também temos tratamento eficaz para a hepatite C, algo que não tínhamos até pouco tempo atrás”, ressaltou Dra. Geovana.

Hepatite Tipo C é a mais grave

A hepatite C é mais preocupante porque pode evoluir para cirrose e câncer de fígado.

“Com o tratamento atual, podemos quase eliminar essas complicações nos pacientes contaminados com hepatite C”, afirmou a médica. Ela destacou a importância de realizar os testes, já que muitas vezes as hepatites B e C podem não apresentar sintomas evidentes.

“Além do amarelão característico da hepatite A, as outras formas da doença podem ser silenciosas. É crucial fazer o teste, especialmente porque muitas pessoas compartilham utensílios de manicure e outros itens sem saber que estão em risco”, alertou Dra. Giovana.

Ela reforçou que este mês é uma oportunidade para que todos façam os testes e tomem as vacinas disponíveis.

A conscientização e a prevenção são fundamentais para combater as hepatites virais. “Com a vacina que previne e o tratamento disponível, podemos reduzir significativamente os impactos dessas doenças graves”, concluiu Dra. Giovana.

Confira a entrevista completa: