Lwart vai investir R$ 1 bilhão em Lençóis

Presidente da Lwart, Thiago Trecenti vai construir nova fábrica de rerrefino de óleo lubrificante usado e aumentar produção em 50%.

A Lwart Soluções Ambientais anunciou nesta semana que vai investir R$ 1 bilhão na construção de nova fábrica de rerrefino de óleo lubrificante usado.

“Estamos falando de alta tecnologia para transformar um resíduo em um óleo de extrema qualidade e que ainda reduz a necessidade de importação, dado que Brasil não é autossuficiente na produção desse tipo de óleo”, diz Thiago Trecenti, presidente da empresa.

A nova unidade também será em Lençóis Paulista, sede da empresa especializada em transformação de resíduos.

Durante a construção da nova planta são estimados até 1, 2 mil novos postos de trabalho.

Após o período de construção, a empresa estima que 400 empregos diretos serão adicionados na operação.

Empresa 100% brasileira, a Lwart vai se tornar a segunda maior rerrefinaria do mundo em 2025.

A capacidade de processamento do óleo lubrificante usado ou contaminado crescerá em 50%, passando dos atuais 240 milhões de litros/ano para 360 milhões de litros/ano.

Lwart coleta óleo usado em todo Brasil

A ampliação permitirá à Lwart Soluções Ambientais produzir maior volume de óleo básico de alta performance – chamado de Grupo II -, produto que o Brasil necessita de importação por não ser autossuficiente em sua produção.

A Lwart  Soluções Ambientais coleta o óleo lubrificante usado em todo Brasil e a expansão vai proporcionar crescimento com mais capilaridade.

“Isso vai garantir que um maior volume do resíduo seja gerido de forma correta e que haja, consequentemente, uma maior produção de óleo básico Grupo II no país”, explica Trecenti.

O presidente da Lwart diz que como o processo de rerrefino pode ser realizado infinitas vezes, há um impacto positivo na preservação ambiental.

“O fato de a agenda ESG ter entrado de forma definitiva na pauta mundial colabora diretamente para o aumento da demanda pelas soluções oferecidas pela Lwart, que já nasceu com o DNA da sustentabilidade”, analisa Thiago Trecenti.

O óleo lubrificante usado ou contaminado, conhecido como OLUC, é um resíduo perigoso e um dos principais vilões do meio ambiente e da saúde pelo alto poder de contaminação de água, solo e ar, quando descartado incorretamente.

A legislação brasileira estipula que o único destino correto para o OLUC é o processo de rerrefino, uma espécie de reciclagem que, por meio da tecnologia, transforma o resíduo em óleo básico para a produção de novos lubrificantes.

Lwart vai investir R$ 1 bi em nova fábrica

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