O atendimento às mulheres que são vítimas de violência doméstica é garantido por lei e as prefeituras oferecem o serviço. Em Pederneiras, as mulheres vítimas de violência são atendidas no CREAS (Centro de Referência em Assistência Social) e também pela rede de saúde da Prefeitura. O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher trabalha com prevenção e empoderamento.
Em entrevista ao Acontece na Região, a secretária de Assistência Social de Pederneiras, Letícia Melchiades, disse que o CREAS é a porta de entrada quando é identificado algum tipo de violência com atendimento de psicólogas e assistentes sociais treinadas. As denúncias chegam pela Polícia ou então por busca espontânea das mulheres que se sentem agredidas pelos companheiros.
“A prefeita Ivana conquistou junto ao Governo do Estado a Casa da Mulher, que já está em construção e vai atender às mulheres vítimas de violência, inclusive com atendimento jurídico. Além do atendimento psicológico e de assistência social, vamos atuar para que a mulher possa ser encaminhada para o mercado de trabalho oferecendo capacitação. A gente sabe que muitas mulheres sofrem dentro de casa porque não conseguem trabalhar”, anuncia Letícia.
Recém-criado, o Conselho dos Diretos da Mulher é presidido por Simone Miranda, que é estudante de Direito, e tem forte atuação nas redes sociais em defesa das mulheres. Quem quiser acompanhar seu Instagram é:@simonemirandarascachi.
Simone fala da importância do Conselho da Mulher porque pode atuar junto aos órgãos colegiados para prevenir a violência.
“Nós trabalhamos a mentalidade das mulheres e até mesmo das crianças para que não ocorram essas violências que a gente tem visto na TV e no rádio. Nesse mês do Agosto Lilás, a gente trabalha o empoderamento da mulher. A gente tem que entender que as mulheres não são menores do que ninguém”, diz.
Ela fala também da importância do botão do pânico que foi desenvolvido por uma startup paranaense e onde a mulher pode cadastrar 5 contatos da sua confiança para usar em situações de emergência.
“Vou dar um exemplo, em caso de uma emergência a gente pressiona o botão do pânico no celular e as pessoas cadastradas vão receber a informação de que você está em perigo. Em caso de sequestro, o aplicativo vai passando a localização. É só me chamar no Instagram que eu explico”, falou.
Assista abaixo a entrevista completa:
